Com as mudanças na rotina de trabalho, a forma de se relacionar mudou e as competências fundamentais para o mercado também mudaram. Além disso, o próprio mercado já não é mais o mesmo. Foi pensando nisso que a Crescimentum, empresa membro do Cegos Group que é líder em treinamentos e desenvolvimento humano, elaborou um guia com as cinco tendências de liderança para 2023.

“O levantamento foi feito com base nos estudos de mercado que realizamos e análises do Gartner sobre o setor, em uma escala global. Juntamos o máximo de conhecimento possível para agregar na vida e na carreira dos líderes, que precisam estar se atualizando a todo momento para cuidar das suas equipes”, comenta Arthur Diniz, CEO da Crescimentum.

Reuniões online, áudios no WhatsApp e em outras plataformas digitais, desafios para engajar, obstáculos para fortalecer a cultura à distância e tantas outras pautas foram pontos que chamaram a atenção para a importância em construir uma nova forma de liderar.

Confira abaixo as tendências de liderança elencadas pela Crescimentum:

Abertura para a autenticidade

Já não é mais suficiente moldar o comportamento profissional de acordo com os valores da organização. As lideranças também devem compreender o que significa trazer o “eu completo” para o trabalho e construir um ambiente inclusivo onde as pessoas podem ser quem elas são de verdade.

Para criar esse espaço de autoexpressão no trabalho, é preciso liderar com autenticidade e agir com propósito. Ao invés de impor limites, agora as lideranças devem permitir que as pessoas possam se expressar com segurança, sem julgamentos exteriores e sem restrições.

Empatia

Estamos em uma nova era de fusão entre vida profissional e pessoal, onde os quartos se tornaram escritórios improvisados.

Por isso, as lideranças precisam ir além de apoiar as necessidades de trabalho das equipes e também apoiar suas necessidades de vida. Mas tenha em mente que para fazer isso é preciso maior empatia – mostrando interesse genuíno, cuidado, respeito e preocupação com o bem-estar das pessoas.

Adaptabilidade e flexibilidade

Como vimos no contexto que trouxe lá em cima, as pessoas continuam exigindo mais flexibilidade, levando as organizações a adotarem novos modelos de trabalho.

Mas o impulso para a flexibilidade é mais do que apenas localização. É sobre quando, quanto, com quem e em que trabalham.

Por isso, digo que agora as lideranças devem gerenciar fluxos de trabalho personalizados, onde as circunstâncias e as necessidades de cada pessoa são únicas.

Além disso, as lideranças devem demonstrar maior adaptabilidade (que não foi pouca desde o começo da pandemia, né?), para que as pessoas se sintam compreendidas como indivíduos e mais pertencentes.

Comunicação efetiva

O diálogo sempre foi um fator crucial quando o assunto é motivar pessoas. Se a comunicação não faz parte da liderança, o desempenho pode ser comprometido, favorecendo o isolamento, a frustração e um clima tóxico.

Por isso, criar um espaço onde há comunicação é imprescindível para a liderança, não só hoje, como em 2023 também.

Uma comunicação bem estabelecida proporciona engajamento, melhor percepção de valor, propósito e cultura, agilidade em processos, sentimento de pertencimento e por aí vai.

Gestão de tempo

Por mais que a gente tenha 1.440 minutos todos os dias, é comum sentirmos que o tempo passa rápido demais ou que não vamos dar conta de todas as nossas tarefas diárias, não é verdade?

Por isso, embora a gestão do tempo não seja uma pauta nova, saber gerenciar o tempo nesse atual contexto se tornou uma das grandes tendências de liderança para 2023. Afinal, quando administramos melhor o nosso tempo, o rendimento aumenta e, consequentemente, podemos ter um equilíbrio maior entre a vida pessoal e profissional, contribuindo para o bem-estar e deixando o clima organizacional mais leve.