Atenção! Esse texto contém informações sensíveis sobre violência doméstica, abusos sexuais e psicológicos. Caso você se identifique ou conheça alguém que esteja passando por isso, denuncie! DISQUE 180. 

A atriz e apresentadora Leticia Birkheuer gravou um vídeo nas suas redes sociais para esclarecer uma nota que saiu na mídia recentemente. A publicação dizia que o empresário Alexandre Furmanovich, seu ex-marido, a agrediu. Segundo ela, a situação aconteceu em um restaurante, na presença do filho do casal, João Guilherme.

“Eu, infelizmente, fui agredida em um restaurante, em um lugar público, pelo pai do meu filho. É uma sensação, muito triste. Vim aqui falar com todas as mulheres que passam por isso: ‘Não se calem, denunciem, procurem ajuda, procurem falar com a delegada de polícia, denunciem o agressor. Porque isso não pode ficar impune. E fui agredida na frente do meu filho, que ainda é muito pior, porque a criança não tem necessidade de passar pelo que passou. É muito, muito triste”, disse ela no vídeo.

No texto da legenda do post, Leticia relata a cena e fala sobre a medida protetiva que acionou.

“Nesse momento, em respeito às milhares de mulheres vítimas de violência doméstica, preciso fazer esse relato. Nenhuma mulher deve ser agredida, violada ou ameaçada. Fui agredida durante o casamento. Mais de 10 anos após estar separada, fui ameaçada de forma grave, injusta, dentro de um restaurante. A violência contra nós mulheres não para. Meu ex-marido, pai do meu filho gritava, em um restaurante, que só não quebraria minha cara porque estava na presença dele, de nosso filho, de uma criança. Fui agredida psicologicamente. Ameaçada. Atemorizada. Ele tentou e tenta me destruir. Há testemunhas. Há vídeos. Há uma segunda medida cautelar da Lei Maria da Penha em meu favor. Nada disso o deteve.”

A famosa também deixou uma mensagem às mulheres que passam por qualquer tipo de violência doméstica.

“Sinto-me insegura, vulnerável, o pai de meu filho é um empresário do setor de joias, dono de joalheria, que se sente muito poderoso. Mas não posso baixar a cabeça. Busquei força e coragem na minha mãe, nas minhas tias, nas minhas avós, minhas amigas. Todas mulheres de fibra. Resta-me confiar nas autoridades públicas e lutar para que a mulher seja respeitada pelo simples fato de ser mulher. Se esse meu relato inibir um único ato de violência, terá significado expor um assunto que tanto me entristece e fragiliza. Não se calem. Em caso de violência doméstica, procurem a Polícia, a Justiça. Lutem pelos seus direitos.”

Assista ao vídeo completo: