Foram 10 pontos nos últimos quatro jogos, com três vitórias consecutivas que tiraram o Vasco na zona de rebaixamento do Brasileiro após luta contra a queda desde as primeiras rodadas. Domingo o time visita o Santos em confronto direto e um resultado positivo mantém a equipe fora do perigo. Responsável por grandes defesas ao longo da competição, o goleiro Léo Jardim elogia o trabalho do técnico Ramón Díaz e define a próxima partida como “uma final.”

O novo treinador está no comando da equipe somente há 10 rodadas. Mas seu trabalho já é digno de elogios não apenas pelo elenco, mas também pela torcida. Com Ramón Díaz, o time somou 17 de seus 26 pontos, somando interessantes vitórias contra Grêmio, Fluminense e Atlético-MG. O ápice foi a goleada de 5 a 1 no Coritiba.

“A chegada do Ramón Díaz foi muito importante. Com a experiência dele e da comissão, eles agregaram muitas coisas”, elogia Lé Jardim, segundo goleiro que mais defendeu no Brasileirão. Pelas estatísticas da competição, são 69 defesas, sendo 27 difíceis. “O Emiliano (Díaz, filho e auxiliar) também é um cara que está sempre muito presente, nos treinos e nos jogos. Também nos ajuda bastante. Acredito que, acima de qualquer coisa, no futebol os resultados positivos sempre dão uma confiança maior. Felizmente, nas últimas rodadas, conseguimos esses resultados e com certeza isso aumenta a confiança de todo o grupo.”

Depois de “fechar o gol” no primeiro tempo contra o América – o Vasco ganhou por 1 a 0 -, Léo jardim viu Ramón Díaz chamar a atenção do elenco e dizer que o Vasco “precisa e joga mais” do que o apresentado em Belo Horizonte. Essa cobrança com tom de incentivo é a que o time levará para a Vila Belmiro, do domingo.

“O grupo vinha desconfortável com a situação que estávamos vivendo. Nosso objetivo sempre foi buscar a saída dessa situação. Sabemos que temos muito campeonato pela frente e temos de continuar fazendo como nessas últimas rodadas. Contra o Santos, sabemos que será mais um jogo muito difícil. Mas temos de encarar como temos feito, jogo a jogo, como uma final.”