O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), disse nesta quarta-feira, 21, que é pré-candidato à Presidência da República nas eleições de 2026.
“É uma aspiração legítima de quem foi prefeito, governador e quer muito contribuir com o Brasil“, afirmou em entrevista após se reunir com a bancada federal do partido, ao qual se filiou no início do mês. Leite já se lançou ao Palácio do Planalto em 2022, quando estava no PSDB, mas perdeu as prévias internas para João Doria — que não disputou o pleito — e acabou reeleito no estado.
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Leite tem caminho difícil
O mandatário trocou o ninho tucano pelo PSD em busca de melhores condições para concorrer contra o presidente Lula (PT) e um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível, em 2026, mas esbarra nas incertezas da sigla comandada por Gilberto Kassab, como relatou a IstoÉ, para assegurar a vaga.
Os pessedistas comandam três ministérios na Esplanada de Lula, mas também estão no governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, e Kassab endossou publicamente o nome de Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná, para representar a sigla nacionalmente em 2026.
Ao confirmar a pré-candidatura, Leite afirmou que seu desejo pessoal “não se sobrepõe” ao objetivo de “construir uma alternativa viável à polarização“ entre o atual presidente e Bolsonaro. “Vou estar ao lado de Ratinho [Júnior] buscando construir esse caminho alternativo. Se ele se apresentar como um candidato de maior viabilidade, vamos juntos. Minha aspiração como cidadão é maior do que como político”, concluiu.