Leilão traz pressão de alta às taxas futuras de juros

Os juros futuros começaram a quinta-feira, 16, com viés de baixa, mas passaram a subir, assim como o dólar, em meio à pressão do leilão de Tesouro de LTN e NTN-F (11h30), que ofusca a piora do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de dezembro e a notícia de aprovação do projeto de repatriação na Câmara.

Após subir 0,10% em novembro (dado já revisado), a economia brasileira registrou recuo em dezembro de 2016. O IBC-Br do mês teve baixa de 0,26% ante novembro, pior que a mediana das projeções (-0,20%), mas dentro do intervalo obtido entre analistas do mercado financeiro consultados pelo Broadcast Projeções, que esperavam resultado entre -1,00% e +0,80%.

Às 9h40, o DI para janeiro de 2018 estava em 10,630%, de 10,615% no ajuste de quarta-feira. O Di para janeiro de 2019 exibia 10,11%, na máxima, de 10,06%, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 estava em 10,28%, na máxima, de 10,24% no ajuste anterior.