Perto de completar três meses como presidente do Palmeiras, Leila Pereira falou sobre os últimos acontecimentos que envolveram seu assessor pessoal, Oliveiro Júnior, e a organizada Mancha Alvi Verde.

Em entrevista ao Estadão, a empresária revelou que os membros da organizada teriam pedido sua ajuda para levar alguns torcedores para o Mundial de Clubes e ela, de imediato, se dispôs a ajudar e fez um pedido sobre as perseguições ao Olivério.

“Eles [torcida organizada] me pediram ajuda para levar os meninos para Abu Dhabi. Eu falei tudo bem, a gente vai mandar [ingressos] para uns 20 meninos, e aí ficou tudo bem assim. Eu falei, sobre o Oliveiro, pega leve, o cara trabalha comigo há sete anos”, contou Leila.

Na conversa com os torcedores, a presidente da Crefisa teria pedido para um dos membros da organizada dizer quando Olivério teria ofendido o clube ou algum palmeirense e que, se ele falasse sobre algum momento, ela demitiria o assessor. Conforme a empresária, não houve resposta afirmando sobre uma possível ofensa, mas que a justificativa foi a suposta relação dele com o Corinthians.

“Passou entre cinco e seis dias, eles colocaram uma nota na rede social deles falando que não aceitavam o Olivério e que ele tinha que sair. A lealdade é um caminho de duas pontas, eu sou leal a vocês [torcedores] e eles são a mim. O que me pediram era injusto”, disse a presidente.

Depois da confusão com a organizada, Leila pediu que a Mancha Alvi Verde devolvesse o dinheiro que foi emprestado para custear a viagem até o Mundial. “Estou muito chateada, eu ia ajudar os meninos a irem para Abu Dhabi e não vou mais, eu pedi para devolver o dinheiro e eles devolveram os R$ 200 mil”, comentou a mandatária.

Após muita pressão dos torcedores, Olivério Júnior deixou o Palmeiras na última quinta-feira (03). Segundo Leila, o assessor foi quem pediu demissão e que por ela “ele continuaria à frente do departamento de comunicação do Palmeiras“.