Leia em IstoÉ: Selvageria sem limites

Aumento nos casos de violência contra as mulheres, como o bestial atropelamento de Tainara Souza Santos, aponta as falhas que ainda existem no combate a esse tipo de crime no país

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Mesmo com o endurecimento de penas, o Brasil registra aumento de casos de feminicídios e de violência contra mulheres. O Ministério da Justiça indicou que, entre janeiro e outubro de 2025, foram registrados 1.184 feminicídios — uma média de quatro vítimas por dia. E as tentativas seguem a tendência de alta. Entre 2023 e 2024, os registros subiram 19%.

Dois casos recentes chocaram o país: o atropelamento de Tainara Souza Santos, arrastada por mais de um quilômetro e que teve as pernas amputadas devido à extensão das lesões, e os seis tiros disparados contra Evelin de Souza Saraiva, enquanto ela estava no local de trabalho.

Especialistas ouvidas para a reportagem apontam que a agressão contra a mulher é um fenômeno complexo, cujas raízes estão na violência histórica, na desigualdade e na cultura que dita os papéis tanto sociais quanto nos relacionamentos. O enfrentamento desse quadro exige atuação em pilares como prevenção, repressão, proteção e assistência à vítima. Outro ponto destacado é o avanço do discurso misógino dos ambientes digitais para a “vida real”, cenário em que se notam estratégias de monetização com esse tipo de conteúdo.

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