Leia em IstoÉ: Adeus, petróleo?

Era uma conferência que poderia não entregar nada. De repente, a COP30 se tornou a reunião do clima com potencial de mostrar o caminho para a transição para longe dos combustíveis fósseis. A demanda ganhou fôlego a partir de um pedido insistente – repetido por quatro vezes – do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: é preciso criar um mapa do caminho. Isso significa estabelecer planos de ação que definem etapas e metas para a eliminação gradual dos combustíveis fósseis. Mais de 80 nações apoiam que o mapa seja um dos resultados do evento. No entanto, cerca de 70 países se opõem à inclusão do assunto. A principal resistência vem do grupo árabe, liderado pela Arábia Saudita, e de outros grandes produtores de petróleo. É inegável a complexidade do acordo em torno desse mapa do caminho. Mas ter essa discussão é considerado um dos pontos positivos que a COP30 pode colher.

Esse e outros debates foram interrompidos na tarde da quinta-feira, 20, depois de um incêndio em um estande na chamada zona azul do Parque da Cidade (endereço da COP). A área é um ambiente fechado onde acontecem as negociações. O fogo foi controlado pelos bombeiros, mas prejudicou a conferência em seu penúltimo dia.

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