Leia em IstoÉ A Semana: A química do entendimento

O aceno do presidente norte-americano Donald Trump para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na 80ª Assembleia Geral da ONU abre caminho para solucionar a pior crise que já existiu entre os dois países em mais de dois séculos de relações bilaterais

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Olhos fixos na ONU

A Assembleia Geral da ONU iniciada na segunda-feira, 23, em Nova York, prometia ser diferente — no mínimo pela efeméride de marcar os 80 anos de fundação da instituição. O que se viu nas transmissões do evento, no entanto, foi surpreendente. A começar pelo discurso de abertura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em um pronunciamento duro, ele bateu forte nos recentes posicionamentos de Washington. Em seguida, o norte-americano Donald Trump assumiu o púlpito.

Entre palavras que passaram por críticas à ONU, pelo negacionismo ambiental e elegia a seu próprio ego — afinal, defendeu sua candidatura ao Nobel da Paz —, ele soltou um comentário insólito. Trump declarou que havia encontrado Lula nos bastidores, o cumprimentado, abraçado e, vejam só, simpatizado com o petista. Citou a “química” entre os dois e abriu as portas para uma conversa apropriada em breve.

Se o movimento de Trump arrefeceu o clima azedo e tenso que existe há mais de um mês entre Brasil e Estados Unidos, a conferência em Nova York abordou outros assuntos relevantes. Em meio a questionamentos sobre sua relevância em um planeta cada vez mais polarizado, a veneranda instituição fincada à beira do East River mostra que ainda tem poder de atrair a atenção para seus debates.

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