Emocionado, Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, foi reeleito nesta terça-feira para comandar o São Paulo até dezembro de 2020. Ele ganhou a disputa e falou sobre a sua caminhada até chegar ao cargo. “Estou imensamente feliz porque acabo de conquistar meu próprio mandato. Ele foi conquistado por causa da trajetória nesse um ano e meio para cuidar dessa máquina que é o São Paulo”, disse.

O dirigente lamentou os rumos que a campanha para a presidência do clube tomou, com acusações, momentos de baixarias e insinuações dos dois lados. “Ninguém imagina o que foi essa campanha. Vimos coisas impensáveis e desconhecidas na história do São Paulo. Isso não fez bem para nossa comunidade. Não somos inimigos, somos todos são-paulinos”, afirmou.

Ele superou o candidato de oposição, José Eduardo Mesquita Pimenta, por 123 a 102, em uma eleição que contou com 225 votantes e 14 ausentes. Para a presidência do Conselho Deliberativo foi eleito Marcelo Pupo Barboza, que era o candidato de Leco na disputa. Agora a expectativa é que, com o fim da disputa eleitoral, a paz volte a reinar no clube.

Para o candidato derrotado, não será do dia para a noite que as coisas voltarão à normalidade no clube, mas ele desejou sorte para Leco e avisou que não voltará a ser candidato na próxima disputa. “Acho que a oposição sai fortalecida dessa disputa, ela ressurgiu. Vou continuar torcendo para o São Paulo, mas certamente não serei mais candidato. Queria ajudar o clube a sair desse estágio que ele está”, comentou.