SÃO PAULO, 22 NOV (ANSA) – O Lazio, a Toscana e o Vêneto continuam sendo os destinos preferidos dos brasileiros na Itália, de acordo com dados da Agência Nacional do Turismo (ENIT) e do Instituto de Estatísticas (Istat). Em 2018, o Lazio, onde fica Roma, somou 620 mil presenças de brasileiros, o que representa um aumento de 12,4% na comparação com 2017. Na segunda posição, aparece a Toscana, conhecida por suas vinícolas e pelas cidades de Florença, Pisa e Siena, com 466 mil presenças brasileiras e um crescimento de 5,8% com o ano anterior. O Vêneto, cuja capital é Veneza, e a Lombardia, de Milão, ficaram com a terceira e quarta colocação, respectivamente, com 434 mil e 351 mil presenças – um aumento de 7,2% e 6,8%. Quinta colocada no ranking, a região da Campânia registrou um desempenho expressivo, acima da média das quatro outras regiões, com um aumento de 29,8% no número de presença de brasileiros em 2018, saltando de 129 mil a 168 mil. Sardenha, Puglia, Basilicata e Molise, apesar de terem participação pequena no número total de turistas brasileiros na Itália, também viveram um “boom” entre 2017 e 2018, segundo os dados da ENIT.   

A presença de brasileiros cresceu 35,3% em Molise (passando de 343 para 464); 33,7% na Basilicata (de 3,2 mil a 4,3 mil); 29,3% na ilha da Sardenha (de 29 mil a 38 mil); e 19,1% na Puglia (de 33 mil a 40 mil). Os brasileiros preferiram visitar a Itália em 2018 nos meses de julho (294 mil presenças nas estruturas hoteleiras), maio (289 mil) e setembro (279 mil). Fevereiro e março são os meses com menor taxa de turistas do Brasil (132 mil e 143 mil, respectivamente), enquanto dezembro, com 150 mil, teve um aumento de 20% em relação a 2017.   

No total, a presença de brasileiros em estruturas de hospedagem na Itália aumentou 9,6% em 2018, na comparação anual. Cerca de 77% dos viajantes fizeram reservas em hotéis, enquanto 22,8% buscaram locais alternativos, como imóveis próprios ou alugados.   

O gasto dos viajantes brasileiros na Itália em 2018 foi de 745 milhões de euros, sendo que 562 milhões de euros (75%) foram apenas para hospedagem em hotéis ou resorts. Ainda assim, o número é menor que os 565 milhões de euros gastos em 2017 nos hotéis e resorts – e o qual sofreu uma queda de 0,5% em 2018. Na contramão, os viajantes têm alugado mais casas na Itália para se hospedarem, prática que cresceu 95,3% entre 2017 e 2018, saltando de 26 milhões de euros para 51 milhões de euros o valor total desembolsado pelos turistas brasileiros. De acordo com a ENIT, para 65% dos viajantes brasileiros, a ida à Itália ocorreu por motivos culturais, com visitas às chamadas “cidades de artes”. Para 1,3%, as praias e balneários foram as razões da viagem.   

Outros 0,7% elegeram as montanhas, a enogastronomia e as práticas esportivas. (ANSA)

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