Um rio de lava do vulcão havaiano Kilauea isolou casas e obrigou alguns moradores a abandonar a região na noite de sexta-feira, enquanto neste sábado (19) o serviço geológico americano advertiu da formação de uma nuvem de cinzas após uma explosão na cratera.
O prefeito Harry Kim escreveu no Twitter que “lava em rápido movimento da fissura 20 atravessou a rodovia Pohoiki perto de Malama Ki”, pela reserva florestal de Puna.
“Isolou aproximadamente 40 casas na área e quatro residentes moradores foram retirados por helicópteros do condado e da Guarda Nacional”, completou.
O prefeito recomendou que as pessoas da região procurem um local seguro.
O Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS), que monitora vulcões e terremotos em todo o mundo, assinalou neste sábado em seu site que “um fluxo rápido de lava ‘pahoehoe’ emergiu da fissura 20, continuando seu caminho para o sudeste”.
Pahoehoe é uma palavra havaiana que se refere a fluxos de lava suaves e ondulados.
O USGS acrescentou que “a fumaça da vegetação queimada com os fluxos de lava que avançam também está contribuindo para que a qualidade do ar fique ruim”.
“Uma explosão” da cratera Halemaumau do Kilauea “formou uma nuvem de cinzas que alcançou mais de 3.000” metros acima do nível do mar, assinalou o USGS.
O Kilauea é o vulcão mais ativo do mundo e um dos cinco na ilha.
A erupção teve início em 3 de maio, o que forçou a retirada de 2.000 pessoas de suas casas.
Até o momento 40 casas e outros edifícios foram destruídos pela lava do Kilauea.
Uma erupção explosiva aconteceu na quinta-feira e criou uma nuvem de mais de 9.000 metros de cinzas. Os moradores foram obrigados a procurar abrigo.
As autoridades mantêm o alerta vermelho para a aviação – que impede o tráfego aéreo na região.