O canoísta Diego Bichir, de 35 anos, encontrado morto após sair para remar no Canal de Bertioga, na última sexta-feira, foi vítima de afogamento, informa um laudo expedido nesta segunda-feira pelo Instituto Médico Legal (IML) do Guarujá, no litoral de São Paulo.

Os peritos que examinaram o corpo do atleta não encontraram ferimentos que pudessem ter causado ou contribuído para a morte. O laudo foi encaminhado para a Polícia Civil de Bertioga, que investiga o caso. Uma das possibilidades é de que ele tenha sofrido um mal súbito e caído na água.

Bichir fazia parte de uma equipe de remadores de canoa havaiana e participou do campeonato brasileiro da modalidade, neste ano, garantindo vaga para o Sul-Americano, que será realizado em Lima, no Peru, em novembro. Conforme amigos e familiares, ele estava treinando forte para a competição, em Bertioga, onde morava.

Na sexta à tarde, o atleta saiu sozinho com a canoa e remava pelo canal, quando não foi mais visto. A embarcação foi encontrada vazia, com os remos, próximo de uma colônia de férias. As buscas tiveram início logo em seguida. O corpo só foi localizado na manhã de domingo pelo Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), num ponto do mar, próximo do Forte São João.

O velório e o sepultamento foram realizados nesta segunda, no Cemitério Municipal de Bertioga, em clima de muita comoção. Diego deixou um filho de seis anos. Uma prima, Adriane Bichir, disse que ele era apaixonado pelo filho e pelo esporte.

“Ele sempre foi muito querido pela família, pelos amigos, mas tinha muita energia e vivia o esporte. É difícil entender e aceitar o que aconteceu.” Durante o sepultamento, colegas da equipe de canoa havaiana prestaram homenagem ao remador.

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