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O empreendedor David Pinto, CEO e fundador da Laser Fast, vê, num horizonte de três anos, a possibilidade de abertura de capital de sua empresa, e para isso, segue o modelo vencedor de sucesso já consolidado e mantém conversas com fundos que podem potencializar ainda mais o desempenho atual da rede – que, lançada em 2018, já conta com 200 unidades, abertas em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, com um investimento total de mais de R$ 150 milhões.
A Laser Fast – marca consolidada no mercado e cujo modelo de negócio se baseia em lojas próprias – hoje gera mais de 1.800 empregos diretos. Em três anos, com a possibilidade de entrada de investidores, David estuda abrir o capital da Laser Fast na B3 – quando, diz, a rede espera uma receita prevista de R$ 1 bilhão.
A partir deste momento, o empreendedor entende que estará preparado o caminho para um possível IPO dentro ou fora do Brasil – com foco na América Latina, o que pode incluir até mesmo aquisições, acelerando sua entrada nesses mercados. Em paralelo a isso, a Laser Fast desenvolve um projeto de marcas próprias, com lançamentos já no primeiro semestre deste ano.
O crescimento da Laser Fast ocorreu dentro da pandemia – que foi um período particularmente doloroso para David, que perdeu o irmão mais velho, de 55 anos, para a covid-19. A saída para lidar com a dor da perda foi dar ainda mais de si no trabalho: só nos dois anos de pandemia, David abriu mais de mil vagas na Laser Fast.
A rede – que tem 98% de sua força de trabalho formada por mulheres – também já recebeu reconhecimento da WEP (Women’s Empowerment Principles), iniciativa apoiada pela ONU (Organização das Nações Unidas) para promover inclusão e sustentabilidade.