O medalhista olímpico Lars Grael enalteceu o feito da sobrinha Martine Grael na dupla com Kahena Kunze, bicampeã olímpica, na classe 49er FC, nesta terça-feira (3).

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Lars destacou o orgulho que Martine representa para a família e ressaltou que o esporte era machista e só ampliou espaço para as mulheres a partir das Olimpíadas de Seul-1988, na Coreia do Sul.

“Olha, um orgulho muito grande. Os avós da Martine, que não estão vivos, estão muito felizes em saber o que ela fez, o que ela está construindo na vela. Gente, a vela até muito poucos anos atrás era um esporte machista. A vela feminina começou em Seul-1988, e hoje o Brasil vai ganhando medalhas é justo na vela feminina. Que bacana, uma história. Elas estão fazendo gerar uma admiração internacional pela trajetória, pela garra e pela frieza”, destacou Lars em transmissão na Rede Globo.

“Essa medalha mostra que a vela feminina no Brasil é capaz, sim. Basta que as meninas encontrem uma boa dupla, uma boa parceria. A gente tem meninas aí. Nossa última medalha abriu o horizonte, e é isso que a gente quer. A gente quer inspirar e trazer essa vela feminina como um legado. Espero que essa medalha traga mais meninas para nossa vela”, concluiu.