Elivelton Neves Moreira, de 20 anos, que foi morto por uma policial de folga após sacar uma arma em frente a uma escola particular em Suzano (SP) e tentar assaltar mães que participavam de comemorações de Dia das Mães, foi apontado pela polícia como líder da quadrilha que roubou, matou e queimou o aposentado Renato Brígido, de 58 anos, em 2017, de acordo com informações do site G1.

O aposentado ficou desaparecido por quase 20 dias em outubro do ano passado, até seu corpo ser encontrado carbonizado em Poá. Investigação conduzida na época revelou que Renato foi morto após ter seu carro roubado.

Ainda segundo o G1, um dia depois de seu desaparecimento, câmeras de um condomínio no bairro Monte Cristo, também em Suzano, gravaram a entrada de seu carro, que era conduzido por dois homens. Imagens de câmeras de segurança de uma empresa localizada perto da área onde o corpo foi encontrado mostram mulheres conversando com a vítima.

A polícia já havia identificado e prendido dois suspeitos, sendo um deles uma mulher. Um terceiro já estava preso e passou a responder também pelo latrocínio.

Morte em frente à escola

Segundo a Polícia Militar, a policial Kátia da Silva Sastre, que estava de folga e participava de uma comemoração de Dia das Mães na escola de seus filhos, no último domingo (13), viu uma movimentação na rua e ouviu uma mãe falar que era assalto.

Ela se aproximou do criminoso, sacou a arma e disparou três vezes contra ele, que morreu no hospital. Uma câmera de monitoramento da escola gravou a ação e o vídeo foi compartilhado milhares de vezes nas redes sociais.