O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta quarta-feira, 9, que o Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift), lançado no período da manhã em evento na sede do BC, é uma “importante iniciativa de fomento à inovação baseada em colaboração e com alto potencial de geração de resultados ao Sistema Financeiro Nacional (SFN)”.

Em referência à Agenda BC+, Goldfajn afirmou que “desde o final de 2016 o BC vem comandando uma ampla agenda de trabalho que tem como objetivo revisar questões estruturais do BC e do SFN, gerando benefícios sustentáveis para a sociedade brasileira”. O Lift, segundo ele, conta com iniciativas relacionadas a temas ligados aos quatro pilares temáticos da Agenda BC+.

“O Lift consiste em um espaço virtual colaborativo no qual poderão participar fornecedores de tecnologias, agentes da academia e membros da sociedade com vistas à proposição, ao desenvolvimento e à análise de projetos de inovação tecnológica especialmente aplicados à indústria financeira”, afirmou.

De acordo com Ilan Goldfajn, as inovações financeiras têm enorme potencial de geração de valor à sociedade brasileira. “Por exemplo, o Brasil é um dos pioneiros no uso de tecnologia para o aumento da inclusão financeira. Nesse contexto, o Lift pode ser uma oportunidade importante para proposição de soluções que se traduzam em ampliação da inclusão financeira e, consequentemente, do desenvolvimento econômico e financeiro do País”, disse.

Ilan citou ainda, como exemplo, a adoção de tecnologias para redução do uso de papel moeda. “Temos acompanhado debates e a evolução de iniciativas em nível internacional, buscando consolidar e aprofundar a compreensão sobre o tema”, pontuou.

Ele participou no período da manhã do lançamento do Lift, em evento na sede do BC. O Lift é um laboratório virtual que terá como objetivo viabilizar e promover protótipos de inovação financeira e tecnológica para o Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Em sua fala, Ilan Goldfajn limitou-se a abordar questões ligadas ao laboratório. A quarta-feira é o primeiro dia do período de silêncio do Comitê de Política Monetária (Copom), que na próxima semana decidirá o novo patamar da Selic (a taxa básica de juros), atualmente em 6,50% ao ano.