Nas palavras da popular personagem “Tóquio”, foram “100 horas que pareceram 100 anos”. Ela se referia à duração do assalto de sua gangue ao Banco da Espanha, trama central da bem sucedida série espanhola “La Casa de Papel”. Para falar a verdade, as quatro temporadas da produção duraram menos: 28 horas, espalhadas entre os 38 episódios que foram ao ar. Agora os fãs vão finalmente saber o que acontece: dividida em duas partes, a última temporada acaba de estrear na Netflix — o volume 2 chega em 3 de dezembro. Nessa temporada, a gangue de assaltantes liderados pelo “Professor” tenta escapar usando um reservatório de águas pluviais — mas o plano dá errado e são descobertos pelo exército. Além de cenas de ação de grande impacto, um bom espaço será dedicado aos flashbacks com novos personagens, como Rafael (Patrick Criado, filho de “Berlim”) e René (Miguel Ángel Silvestre, antigo namorado de “Tóquio”). Estrelada por criminosos “idealistas”, que adoram dançar ao som de “Bella ciao”, hino da resistência italiana contra o fascismo na Segunda Guerra, a série foi a primeira a conquistar o público brasileiro na Netflix, em 2017. Até hoje, é a mais bem sucedida produção de língua não inglesa da plataforma. Foi criada por Álex Pina, responsável por “White Lines” e “Sky Rojo”, outras produções disponíveis hoje no streaming.

TAMARA ARRANZ/NETFLIX

Curiosidades da gangue do professor

Ao longo das cinco temporadas, foram produzidos 600 macacões vermelhos

Cenas filmadas em sete países e mais de 300 locações

Como codinomes, personagens adotam nomes de cidades espalhadas pelo mundo

Produziram-se 6.000 barras de ouro cenográfico e um milhão de notas falsas de 50 euros

Os criminosos usaram 275 tipos diferentes de armas

A temporada 3, a mais popular, foi vista por 34 mihões de pessoas em apenas uma semana