A empresa Kosmos apresentou nesta quarta-feira um processo contra a Federação Internacional de Tênis (ITF) no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) pela “rescisão injustificada” do contrato para organizar a Copa Davis.

O grupo investidor, presidido pelo ex-zagueiro espanhol Gerard Piqué, reclama “danos e prejuízos” após o rompimento do acordo, informou um porta-voz da companhia.

A ITF anunciou no dia 12 de janeiro o fim do contrato com a Kosmos para a organização da Copa Davis, iniciado em 2019 e que tinha duração de 25 anos.

Uma fonte próxima ao assunto explicou que ITF e Kosmos não conseguiram chegar a um novo acordo financeiro.

A Kosmos promoveu uma revolução no formato da competição, que desde 2019 tem em seu calendário uma fase final, a fim de deixar o torneio mais atrativo.

Desde sua radical reforma e o abandono da fórmula com diferentes duelos com uma equipe jogando em casa e outra como visitante, com partidas de melhor de cinco sets ao longo de um fim de semana, a Copa Davis não conseguiu atrair o novo público que perseguia.

A ITF ainda não se pronunciou sobre seus planos para a competição além da edição de 2023, que deverá ser mantida como previsto.

“A ITF se garantiu para que as contingências financeiras sejam cobertas e, como detentora da competição, organizará as eliminatórias e as fases finais da edição de 2023 como estava previsto, com a fase final com oito equipes organizada em Málaga, na Espanha, no mês de novembro”, explicou a entidade em 12 de janeiro.

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