A Ponte Preta perdeu a série invicta de três jogos sem derrotas ao cair diante do CSA por 2 a 1, em Maceió, e ainda se manteve próxima à zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O tropeço pela 27.ª rodada, no entanto, tem um vilão para o técnico Gilson Kleina: a arbitragem. O comandante detonou o VAR e o árbitro de campo (o catarinense Paulo Henrique Schleich Vollkopf) por conta da sua expulsão e, principalmente, pelo gol da vitória dos alagoanos.

“Era para a gente levar um ponto precioso, mas a interpretação equivocada da arbitragem nos tirou esse empate”, começou Kleina em entrevista coletiva. “Sinceramente, o VAR veio para dar justiça, mas eu não sei quem fica no VAR para determinar um lance desse. O cara subiu para cabecear, como vai subir com o braço para trás. A regra diz que abriu o espaço, mas olha o movimento que ele faz, ele nem quer colocar a bola na mão. Agora passa a valer a interpretação do árbitro. O VAR precisa ser mais firme. Se for assim, todo lance vai ter um pênalti. Essa é a minha maior indignação”, completou.

Além da marcação do pênalti, Kleina também questionou a sua expulsão. Ele recebeu dois cartões amarelos por reclamação.

“Tem hora que nem sei porque sou expulso. Não falei nada. Eu fui repor a bola, porque os gandulas não estavam mais. A comissão técnica do CSA pediu para os gandulas sumirem com as bolas. Eu não falei nada, só quis repor a bola para o meu jogador cobrar. Me desculpa, mas a expulsão foi nada a ver”, esbravejou.

O resultado deixou a Ponte Preta na 14.ª colocação com 32 pontos, a cinco da zona de rebaixamento. Neste sábado, às 21 horas, o clube paulista fará confronto direto diante do Vila Nova, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), pela 28.ª rodada. Em casa, a equipe está invicta há sete partidas.