Rio – Morreu, na última quinta-feira, o ator Kito Junqueira, aos 71 anos. O artista sofreu um infarto fulminante durante a madrugada, em Curitiba, no Paraná. Segundo a filha de Kito, Natália Pizano Coca, ele passou mal e chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). “Acreditamos que possa ser infarto. Ele sentiu muita dor. O socorro chegou bem rápido, mas não deu tempo”, disse.

Carreira

Batizado Heráclito Gomes Pizano, Kito começou a carreira na TV Tupi, em 1973, na novela ‘As Divinas… e Maravilhosas’. Em 1977, foi para a Globo, onde atuou em ‘Espelho Mágico’ e participou de ‘Te Contei?’ (1978).

Na década de 1980, foi contratado pela Band, onde atuou em ‘Cavalo Amarelo’. Os últimos trabalhos na TV foram na Record. Entre eles, estão a série ‘A Lei e o Crime’ (2009) e a novela ‘Chamas da Vida’ (2008).

Depressão

Em 2003, o ator teve problemas de depressão depois da morte da ex-mulher, Lúcia Alvarez, assassinada após um sequestro relâmpago, e do divórcio da publicitária Márcia Bini, com quem estava casado há 18 anos. Em 2004, ele voltou ao trabalho protagonizando a peça ‘O que Leva Bofetadas’, dirigida por Antônio Abujamra. Além de atuar, ele também foi deputado em São Paulo, em 1994, com grande votação.

Atualmente, Kito pode ser visto na reprise da novela ‘Por Amor’ (1997), exibida no ‘Vale a pena ver de novo’, da Globo. Na trama, ele faz o vilão Olavo, cúmplice de Branca (Susana Vieira).

TEATRO

O ator estava em processo de preparação para um novo espetáculo. Na semana que vem, ele iria a São Paulo para começar os ensaios da peça ‘À Flor da Pele’, de Consuelo de Castro. Ele atuaria ao lado de Natallia Rodrigues no espetáculo.

Informações sobre velório e enterro não foram divulgadas. O ator deixa mulher e filha, do primeiro casamento.