O queniano Eliud Kipchoge, bicampeão olímpico da maratona, prestou homenagem nesta sexta-feira (1º), antes da maratona de Tóquio, que acontecerá no domingo, ao seu compatriota e recordista mundial Kelvin Kiptum, falecido em fevereiro num acidente automobilístico.

O fenômeno do atletismo, de 24 anos, casado e pai de dois filhos, morreu na noite de 11 de fevereiro próximo à cidade de Kaptagar, no Vale do Rift, sua região de origem e onde treinava.

Kiptum dirigia o carro em que viajavam três pessoas. O atleta e seu treinador morreram.

Kipchoge, de 39 anos, disse estar “entristecido” pela morte de seu compatriota. “Sua carreira estava a todo vapor e ele corria em um nível muito alto”, disse o detentor do recorde mundial anterior (2h 1min 9s) batido por Kiptum por 34 segundos.

Segundo Kipchoge, que compete no Japão pela primeira vez após a morte de Kiptum, a maratona olímpica deste ano em Paris será “um pouco diferente” por causa da tragédia envolvendo seu compatriota.

“Tinha grandes esperanças”, declarou o vencedor da medalha de ouro na Rio-2016 e cinco anos depois em Tóquio.

A holandesa Sifan Hassan, que também vai competir em Tóquio, declarou estar “de coração partido” com a morte de Kiptum: “Ele era tão jovem e mostrou ao mundo o que era possível fazer. É muito duro…”.

Hassan venceu a Maratona de Chicago em outubro junto com Kiptum, alcançando o segundo tempo feminino mais rápido da história (2h 13 min 44 seg).

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