Durante uma live com três ex-bateristas que participaram de gravações de álbuns do Kid Abelha, o músico Kadu Menezes, que ficou 16 anos com a banda, afirmou que o fim do grupo foi “coisa de empresário”.

“Tem empresário que visualiza no seu artista a possibilidade de ele ser uma coisa maior do que ele é”, comentou. De acordo com Menezes, um dos administradores da carreira do Kid Abelha achava que a vocalista Paula Toller tinha potencial para seguir carreira solo, ser “a diva da música brasileira”.

A partir daí, a banda começou a ter atritos. “Começaram a separar os músicos do restante do Kid, separar os músicos da equipe técnica. No próprio Kid, começaram a separar a Paula. Ela tinha o carro dela, sozinho. Começaram até a separar os hotéis também.”

“O determinante para o fim foi essa história: a Paula vai ser diva, o Kid vai ser os outros dois caras, e a banda vai ser a banda, cada um no seu patamar. Tenho certeza que começou a degringolar por aí”, disse Kadu.