Um idoso israelense tomado como refém por combatentes do Hamas em 7 de outubro de 2023 foi declarado morto, anunciou nesta terça-feira (11) o kibutz em que ele morava.
“Com grande pesar, os membros do kibbutz receberam esta manhã a notícia do assassinato do nosso querido amigo Shlomo Mansour, de 86 anos, que foi sequestrado em sua casa no kibbutz Kissufim durante o ataque terrorista do Hamas de 7 de outubro”, afirma um comunicado divulgado pela comunidade sobre o homem nascido no Iraque.
O Exército israelense explicou em uma nota que a “decisão de confirmar sua morte foi baseada em inteligência coletada nos últimos meses”.
Mansour, um dos fundadores do kibbutz Kissufim, foi sequestrado em um galinheiro durante o ataque do Hamas no sul de Israel.
Sua esposa Mazal Mansour, com quem Shlomo foi casado por 60 anos e mãe de seus cinco filhos, conseguiu escapar do ataque.
“É um dos dias mais difíceis na história do nosso kibbutz”, expressou a comunidade.
“Shlomo era muito mais que um membro da comunidade para nós, era um pai, um avô, um verdadeiro amigo e o coração vivo de Kissufim”, afirma o comunicado.
O kibbutz pediu ao governo israelense e ao mundo que “continuem atuando com determinação para recuperar todos os reféns, vivos ou mortos, e não permitir que se repitam histórias dolorosas como a de Shlomo”.
Uma frágil trégua alcançada em janeiro entre Hamas e Israel permitiu cinco trocas de reféns israelenses por presos palestinos, mas o Hamas ameaçou na segunda-feira adiar a próxima liberação de reféns, prevista para sábado (15).
O ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 desencadeou a guerra na Faixa de Gaza, que se estendeu por 15 meses até a trégua de janeiro.
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