Após ver suas redes sociais infestadas pelo submundo do bolsonarismo, o politiqueiro de Goiás, Jorge Kajuru, não suportou o baque e correu para o colo do verdugo do Planalto.

Como bebê assustado, o senador pediu pinico e implorou para o amigão do Queiroz lhe anunciar, para todo o Brasil, como um “cara diferente”, como trigo, e não como joio.

Percebendo o desespero do bebê chorão, o devoto da cloroquina logo lhe apresentou a fatura e aproveitou para cobrar um ágio, imediatamente aceito pelo valentão de araque, Kajuru.

Fato é que, um ou outro, por algum motivo, percebeu que a conversa extrapolou o limite da lei e da moralidade. Alertado, ou alertados, da besteira que fizeram, trataram de se defender.

Kajuru, cheio de inocência e boas intenções, tadinho, divulgou o áudio do infame beija-mão. Bolsonaro, como sempre, se mostrou surpreendido e vítima de mais uma maldade.

Ao final, o teatrinho não colou, e o pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões de reais viu o impeachment ou algo parecido se aproximar ainda mais. Armou e se deu mal.

O senador, assustado e magoadinho com os xingamentos e ameaças da bolso-esgotosfera, se tornou, imerecidamente, o que nunca foi: um inimigo do bolsonarismo. Se lascou igual.

Às vezes, poucas vezes, infelizmente, o conluio entre o mal e o ruim não funciona, e o resultado é o péssimo. Dois indignos armaram e dois indignos se estreparam. É dia de festejar.