Classificado para a terceira fase preliminar da Copa Libertadores após empatar por 1 a 1 com o Deportivo Lara, na última terça-feira, na Venezuela, o Santos já sabe que terá pela frente o San Lorenzo, da Argentina, na disputa por uma vaga na fase de grupos. O primeiro duelo acontecerá em solo argentino, na primeira semana de abril, e volta, com mando santista, na semana seguinte.

O zagueiro Kaiky assistiu o triunfo do San Lorenzo sobre a Universidad de Chile e destacou os pontos fortes do rival. “Assisti um pouco do jogo deles ontem (quarta-feira). É um time que sabe sair jogando com a bola no chão, mas também é bom no jogo aéreo e muito forte fisicamente. Assim como nós, eles também estão em um começo de trabalho com um novo comandante. Os dois treinadores ainda estão implantando suas filosofias nos clubes. Creio que serão dois grandes jogos, mas nós vamos muito fortes em busca dessa vaga”, afirmou.

Apesar do empate na Venezuela dar a classificação na Libertadores, o Santos acabou tomando mais um gol de bola aérea. Dos 10 sofridos na atual temporada, cinco foram em jogadas pelo alto. Kaiky admitiu os problemas e acredita em uma melhora sob o comando do técnico argentino Ariel Holan.

“O Ariel tem falado muito sobre essa problema da bola aérea, cobrou a gente depois do jogo da Venezuela. Sabemos que ainda é um começo de trabalho e é muito difícil colocar em prática todas as ideias dele tão rapidamente. Mas com o tempo ele vai ajustar tudo da melhor maneira possível e nós vamos conseguir melhorar essa bola parada para não sofrer mais com isso. Pelo tamanho da Libertadores, sabemos que não tem jogo fácil, então é uma classificação de terça tem que ser valorizada. Conseguimos ficar bem com a bola no primeiro tempo. No segundo eles subiram a pressão na saída, o que dificultou um pouco, mas nós soubemos suportar bem no final e conseguimos a vaga”, concluiu o zagueiro de 17 anos.

Após retornar de Caracas, o elenco santista se reapresentou nesta quinta-feira, no CT Rei Pelé, em Santos. Na atividade, os titulares fizeram apenas um trabalho regenerativo, mas duas ausências foram notadas. O meia Soteldo ficou na Venezuela para visitar os familiares e só voltará ao Brasil no domingo. E Jean Mota foi liberado para resolver problemas particulares.