*Esse texto trata de assuntos como depressão e suicídio. Em caso de pensamentos autodestrutivos, procure ajuda no CVV (Centro de Valorização da Vida), através no telefone 188 ou por atendimento via e-mail e chat ou pessoalmente nos postos de atendimento em todo o Brasil.

A atriz pornô Kagney Linn Karter, de 36 anos, morreu na quinta-feira, 15, possivelmente vítima de suicídio. Ela foi encontrada sem vida em sua casa em Ohio, nos Estados Unidos. 

No Instagram, Kagney mostrava trechos de sua rotina e falava sobre sua jornada com a sobriedade. Ela compartilhou o último registro em 10 de fevereiro, apenas cinco dias antes de sua morte, em uma praia da Flórida.

 

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Uma publicação compartilhada por Kagney Linn Karter (@flyingspreadies76)

A notícia, dada pelo “TMZ”, veio semanas depois das mortes de Jesse Janes e Thaina Fields, que também eram estrelas de filmes eróticos e faleceram em janeiro sob circunstâncias misteriosas. Enquanto Jesse, de 43, sofreu uma possível overdose, Thaina, de 24, não teve a causa da morte revelada, mas faleceu após denunciar abusos sofridos durante sua passagem pela indústria pornográfica.

Nas redes sociais, as mortes levantaram um debate acerca da saúde mental de atrizes de filmes adultos, bem como os abusos cometidos e permitidos por produtoras de filmes adultos.

“Problemas de saúde mental entre trabalhadoras sexuais é uma epidemia. Por favor, procure ajuda caso esteja sofrendo”, escreveu um usuário do X/Twitter, ao compartilhar a notícia da morte de Kagney.

“Não acho que Thaina Fields tenha causado a própria morte”, opinou outro.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que algo parecido acontece. Em 2018, cinco atrizes pornô morreram em um intervalo de três meses, o que fez com que outras estrelas se manifestassem contra a indústria.