Os 15 líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) têm que continuar detidos em presídios federais administrados pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) até janeiro do ano que vem. No entanto, a Justiça de São Paulo começou a analisar os pedidos para que a permanência seja prorrogada até 2023. As informações são do colunista do UOL Josmar Jozino.

Os 15 líderes permaneceram detidos até fevereiro de 2019 na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Porém foram transferidos para presídios federais após a descoberta de um plano de resgate.

A Polícia Civil informou que integrantes do PCC tinham o plano de resgatar as lideranças da Penitenciária 2.

Segundo o Ministério Público do Estado de São Paulo, foram desembolsados milhões de dólares em logística, veículos blindados, aeronaves, material bélico, armamento de guerra e treinamento de pessoal.

Para os advogados dos líderes do PCC, a justificativa da transferência é fantasiosa e foi inventada pelas forças de segurança de São Paulo.

Até o momento, o juiz Paulo Sorci já analisou e concedeu a prorrogação da permanência de 4 dos 15 líderes. São eles: Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola; Daniel Vinícius Canônico, o Cego; Lucival de Jesus Feitosa, o Val do Bristol; e Patric Velington Salomão, o Forjado.

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Nos próximos dias, o magistrado deve decidir sobre os outros 11 restantes.


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