O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou nesta quinta-feira (25) o recurso apresentado pela família adotiva de uma menina de 9 anos para que ela não seja entregue à avó paterna biológica. As informações são do G1.

De acordo com a reportagem, em 20 de novembro, o TJMG decidiu em segunda instância que a menina, que mora com a família adotiva há seis anos, seja entregue à avó. Nessa batalha judicial, a família adotiva diz que, na época da adoção, várias denúncias foram feitas contra a família biológica e esses seriam os motivos para que a criança fosse para o acolhimento.

A avó paterna propôs ação de guarda em 2015, e alega que mesmo no período em que a menina morava em um abrigo, nunca deixou de visitá-la.

O caso corre em segredo de justiça e o julgamento estava marcado para o último dia 11, segundo o G1, mas foi adiado a pedido da família adotiva, que tentava poder acompanhar a sessão, que foi realizada por videoconferência.

A família entrou com recurso para contestar a decisão do TJMG de novembro, mas ele foi negado nesta quinta. Não há informações se ela será entregue à avó de forma imediata, mas uma das advogadas da família, Larissa Jardim, disse que houve violação na decisão da Justiça e a defesa irá recorrer mais uma vez.