O cantor Jay-Z sofreu uma derrota na Justiça dos Estados Unidos no caso em que ele e Sean “Diddy” Combs (P. Diddy) são acusados de agredir sexualmente uma adolescente de 13 anos em 2000. De acordo com a revista “People”, a defesa do rapper solicitou que a identidade da acusadora, identificada apenas como “Jane Doe”, fosse revelada. No entanto, o tribunal decidiu manter o anonimato da vítima.
Segundo a decisão judicial, o pedido foi considerado “inapropriado” e uma tentativa de “dificultar a defesa da mulher”. A acusação, inicialmente apresentada apenas contra Diddy, foi atualizada em dezembro para incluir Jay-Z. A vítima alega que foi drogada e abusada sexualmente durante uma festa organizada pelo produtor musical em 2000.
O advogado de Jay-Z, Alex Spiro, argumentou que o rapper “merece saber a identidade da pessoa que o acusa de uma conduta criminal”. Entretanto, o tribunal destacou que revelar a identidade da vítima poderia colocá-la em risco e prejudicar o desenrolar do processo.
A Justiça também criticou duramente a postura da defesa de Jay-Z, afirmando que seus advogados usaram “táticas inapropriadas, linguagem inflamatória e desperdiçaram recursos judiciais”. A decisão concluiu que essa abordagem “dificilmente irá beneficiar o cliente deles”. O processo segue em andamento, e nem Jay-Z nem Diddy se manifestaram publicamente sobre os desdobramentos recentes do caso.