A filha caçula do cantor Belo, Isabela Alkimin Vieira, de 21 anos, que foi presa na quarta-feira (11) por associação criminosa, teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva nesta quinta-feira (12), por uma determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em audiência de custódia. As informações são do jornal Extra.

A defesa de Isadora solicitou a concessão de liberdade provisória, mas a Justiça não atendeu. A juíza Ariadne Villela Lopes considerou que cinco das outras 11 mulheres também presas com Isadora são mães de crianças menores de 12 anos ou têm alguma deficiência e, portanto, concedeu-lhes a prisão domiciliar.

Isadora e as outras 11 mulheres foram acusadas de integrar uma quadrilha especializada em golpes por meio eletrônico, ligada à maior facção criminosa do Rio, e que fatura entre R$ 600 mil a R$ 1 milhão por mês com esses crimes.

O TJRJ descreve o grupo de mulheres como uma “organização engajada, articulada, extremamente organizada e hierarquizadora” e afirma que foi observada uma “estrutura de logística montada com notebooks, celulares e, inclusive, havendo um motoboy que realizava a função de arrecadar os cartões de créditos das vítimas.

Para converter a prisão de sete mulheres da quadrilha em preventiva, entre elas Isadora, a decisão judicial avaliou a “capacidade de lesar grande quantidade de pessoas, com relato, inclusive, de vítimas idosas, que são manifestamente vulneráveis a tais práticas”.

Nesta quinta, Belo lamentou a prisão da filha e disse que ela ganha dez salários mínimos de pensão.

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“Não tenho o que falar, não consigo falar nada. Primeiro preciso entender. O advogado (que ele contratou para ajudar a filha) está entrando no processo. Ela mora em São Paulo e estava aqui no Rio. Eu nem sabia! Minha mãe tem 80 anos, mora comigo, estou saindo da Covid-19 hoje. A última vez que ela esteve aqui na minha casa foi no Carnaval”, contou ele para a revista Quem.

O pagodeiro ainda revelou que sempre pagou a faculdade da herdeira e que, segundo ele, nunca deixou faltar nada para a ela: “Ela faz faculdade de odontologia, está no terceiro período. Não entendi nada até agora, ela não tem necessidade de nada disso. Ela mora com a mãe, ganha dez salários mínimos por mês da pensão que eu pago. Sempre paguei tudo para ela, a vida inteira. Sempre fui um pai presente. Estamos atordoados, sem entender nada. Ela mora na Zona Leste de São Paulo, tem uma vida boa, é filha única da mãe dela. Agora preciso entender o que está acontecendo. Só entrei no caso agora, fui um dos últimos a saber, a mãe dela não tinha nem me comunicado. Mas vou fazer o que for preciso para ajudar a minha filha”, concluiu.


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