A Justiça de São Paulo arquivou um processo movido em 2019 pela dona de um canil contra o Instituto Luisa Mell, a prefeitura de Piedade (SP) e o estado. Na ação, a proprietária do canil Céu Azul alegava que não havia maus-tratos no local e que a operação que apreendeu mais de 1.700 cães de diversas raças em fevereiro daquele ano foi ilegal. As informações são do G1.

A empresária pedia ainda que o Instituto Luisa Mell pagasse uma indenização de R$ 5 milhões por danos morais. Conforme a decisão do juiz Ricardo Augusto Galvão de Souza, foi comprovado que o canil não atendia as condições legais para atuar. O magistrado também citou a condição de centenas de animais com enfermidades, como leishmaniose, além da falta de ambientes para todos os animais, medicamentos vencidos e instalações clínicas irregulares.

“Importante anotar que, os animais sob a posse da autora, não eram tidos como de estimação, mas sim, utilizados comercialmente e deste forma deverão ser tratados para fins de direito, ressalvando-se a proteção a eles conferidas face a sua natureza biológica”, afirmou o juiz no processo.

Nas redes sociais, a ativista Luisa Mell comemorou a sentença. “Amigos, hoje é um dia muito especial. Nunca falei aqui, mas há mais de um ano estamos sendo processados pela dona do canil em Piedade, de onde resgatamos mais de 1.700 animais há 2 anos. Hoje, saiu a sentença e estou muito feliz em dizer que o juiz indeferiu todos os pedidos dela e reconheceu as irregularidades no local e os maus tratos”, afirmou.

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