Justiça mantém prisão de miss Brasil transexual suspeita de roubar clientes

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Mikaelly da Costa Martinez foi acusada de roubar clientes durante programas sexuais Foto: Reprodução

A Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta terça-feira (15), que Mikaelly da Costa Martinez, miss Brasil transexual de 2019, continue presa. A decisão foi da juíza Simone de Faria Ferraz, da 21ª Vara Criminal, que analisou um pedido apresentado pela defesa para revogar a prisão preventiva da miss. As informações são do G1.

A transexual foi presa preventivamente pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, acusada de ser chefe de uma associação criminosa que rouba clientes durante programas sexuais. De acordo com as investigações, ela atraía as vítimas por meio de um perfil no Instagram.

Ao chegar no motel, segundo a polícia, a vítima era dopada e depois a suspeita pegava alguns de seus pertences, como celular, relógio e cartões de débito e crédito. Ainda conforme as investigações, Mikaelly utilizava diversos nomes, o que dificulta sua identificação nos crimes.

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Na decisão, a magistrada afirmou que “a prisão preventiva, por ora, revela-se necessária à garantia da ordem pública, ante a gravidade concreta das circunstâncias que permeiam o crime imputado”. O Ministério Público estadual também se manifestou contra a revogação da prisão de Mikaelly.

O G1 tenta entrar em contato com a defesa dela. Segundo os policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca), a transexual possui 17 anotações criminais por furto, além de dano e receptação em Mato Grosso do Sul, onde nasceu. Em janeiro de 2015, ela foi presa em flagrante por matar a travesti Douglas dos Santos Pinheiro, conhecido como Verônica Bismark, com um golpe de canivete em Coxim (MS).