Justiça do Rio diz ser ‘incompetente’ para julgar suposto plágio de Adele

Processo movido pelo compositor brasileiro Toninho Geraes será analisado pela Justiça de São Paulo

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Adele. Foto: Reprodução/Instagram.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro definiu que o caso sobre o suposto plágio da cantora Adele será julgado pela Justiça de São Paulo. Na última quarta-feira, 16, a 6ª Vara Empresarial do Rio declarou ser “incompetência” para julgar o caso, em documento assinado pela juíza Simone Gastesi Chevrand.

O processo é movido pelo compositor Toninho Geraes, que acusa Adele de copiar trechos da canção “Mulheres”, famosa na voz do sambista Martinho da Vila, na sua música, “Million Years Ago”, lançada em 2015.

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A música da britânica foi retirada das plataformas digitais em dezembro de 2024, atendendo a uma decisão do TJRJ, mas retornou neste ano após pedido da defesa da Universal Music.

O compositor brasileiro chegou a apresentar um laudo pericial, com o intuito de comprovar o plágio, mas o documento foi impugnado após o perito responsável pela análise ser afastado.

Antes de declinar do caso, a Justiça do Rio ponderou que outras provas foram apresentadas pela acusação.

Segundo publicação no portal Splash, advogados de Toninho Geraes consideraram a mudança é inusitada, já que o compositor e a gravadora Universal Music estão no Rio de Janeiro.

Toninho Geraes deu entrada em processo judicial por direitos autorais contra Adele, o produtor Greg Kurstin, a gravadora XL Recordings e a distribuidora Universal Music por suposto plágio. O compositor brasileiro pede R$ 1 milhão em indenização pelo suposto plágio.