O ex-prefeito de Itaguaí (RJ) Luciano Carvalho Mota teve decretada sua prisão preventiva e indisponibilidade de bens. Mesma decisão atingiu o ex-diretor de informática da prefeitura David Brites de Macedo. A medida, do juiz Edison Ponte Bulamarqui, da Vara Criminal de Itaguaí, foi divulgada hoje (16).

O ex-prefeito e o ex-diretor foram denunciados pelo Ministério Público (MP) pela prática de crimes de apropriação e desvio de rendas públicas, no valor de R$ 1,2 milhão, e inserção de dados falsos no sistema da folha de pagamentos da prefeitura do município, que fica na Região Metropolitana do Rio,

Segundo o MP, foram incluídas 112 pessoas sem nenhum vínculo formal ou legal com o município, funcionários fantasmas, que tinham depositados em suas contas dinheiro do município.

O juiz destacou em sua decisão que Mota e Macedo vinham interferindo na normalidade da instrução, buscando manipular fontes de provas. “As principais testemunhas de acusação, cujos depoimentos podem corroborar as provas documentos apresentadas, em diversos momentos se mostraram coagidas, pressionadas e até ameaçados pelos envolvidos”, escreveu o juiz na decisão.

O ex-prefeito, que ostentava uma vida luxuosa, ficou conhecido em 2015, quando a Polícia Federal apreendeu um helicóptero e uma Ferrari.

A reportagem não conseguiu contatar as defesas dos dois acusados.

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