Bicampeão mundial de Fórmula 1 em 1972 e 1974, Emerson Fittipaldi foi multado pela Justiça de São Paulo após o ex-piloto não ter apontado bens à penhora. A quantia total ainda precisa ser revisada, mas o valor da multa é de no mínimo R$ 20 mil.

Fittipaldi possui uma extensa lista de credores, ao menos 145 processos na Justiça, com valores que somam mais de R$ 55 milhões.

Em contrapartida, a defesa do ex-piloto disse à Justiça que Emerson não possui bens.

“[Fittipaldi] não pode ser compelido a indicar o que não tem e nem ser prejudicado por não possuir bens”, afirmou à Justiça o advogado Donato Santos de Souza, que o representa.

Apesar da alegação, o processo indica que o ex-piloto possui patrimônio nos Estados Unidos e manteve a cobrança da multa.

Um dos credores de Fittipaldi é o Banco Safra, que cobra uma dívida de R$ 776,4 mil, também aponta que o brasileiro usa de empresas de fachada para esconder seu patrimônio.

O que diz Fittipaldi?

Emerson revela que está com dificuldades financeiras, mas nega a acusação. Além disso, ele ressaltou que está trabalhando para quitar as dívidas.

“Primeiramente, nunca escondi nenhum patrimônio. Já paguei muita dívida e estou pagando e vou liquidar tudo”, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

“Os caras inventaram esse negócio, me deixou com uma imagem péssima, foi algo diabólico, e que não tem nada a ver com a realidade”, alega.

Considerado um dos grandes nomes do automobilismo, Fittipaldi foi campeão da Fórmula 1 por duas vezes, mas foi na Fórmula Indy, nos Estados Unidos, que o brasileiro conseguiu construir a maior parte do seu patrimônio após o insucesso da Copersucar-Fittipaldi, primeira scuderia brasileira na Fórmula 1.