A Justiça de Pernambuco decidiu, por unanimidade, nesta terça-feira, 5, manter o habeas corpus do cantor Gusttavo Lima, 35 anos, que teve prisão decretada pela ‘Operação Integration’, deflagrada em setembro deste ano. 

Seguindo o voto do novo relator, desembargador Demócrito Ramos Reinaldo Filho, a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu confirmar o habeas corpus, reafirmando a liminar anteriormente concedida pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão.

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A “Operação Integration” da Polícia Civil de Pernambuco levou à prisão Deolane Bezerra e a mãe dela, Solange Bezerra.

Gusttavo Lima, assim como a influenciadora, é investigado por suspeita de lavagem de dinheiro e envolvimento com suposto esquema ilegal de jogos.

O sertanejo foi indiciado também por organização criminosa em 23 de setembro de 2024. A juíza Andrea Calado da Cruz argumentou que ele teria ajudado foragidos da Justiça a saírem do país, e que ele teria relação financeira com eles em movimentações suspeitas.

Em 23 de setembro, quando teve a prisão preventiva decretada, Gusttavo Lima havia viajado para Miami, nos Estados Unidos. O pedido foi anulado um dia depois.

“Por unanimidade de votos, a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco confirmou decisão liminar de setembro e manteve a revogação da prisão do cantor Gusttavo Lima. O julgamento ocorreu na manhã desta terça-feira (5/11).

Gusttavo Lima é suspeito de ter ajudado pessoas investigadas pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro a fugirem do país. Os suspeitos são o dono da Vai de Bet, José André da Rocha Neto e sua esposa, Aislla Rocha, que teriam utilizado as empresas de apostas para cometer os crimes”, diz um trecho da decisão judicial.