A Justiça americana anunciou na quarta-feira (15) à noite a apreensão recorde de 220.000 artigos de luxo avaliados em um bilhão de dólares (4,8 bilhões de reais), um recorde nos Estados Unidos.

O anúncio da Promotoria Federal do sul do estado de Nova York, que inclui Manhattan, exibiu fotografias de depósitos localizados na cidade repletos de caixas com produtos falsificados.

O valor das mercadorias, que incluem bolsas, roupas, sapatos, foi calculado no valor sem precedentes de “quase 1,03 bilhão de dólares”, afirma um comunicado da Justiça.

A nota informa que duas pessoas – Adama Sow, 38 anos, e Abdulai Jalloh, 48 – foram detidas e acusadas por “tráfico de produtos falsificados”.

Os dois podem ser condenados a pena de até 10 anos de prisão.

O procurador federal de Manhattan, Damian Williams, confirmou que esta é “maior apreensão na história dos Estados Unidos”.

Para um dos chefes de polícia de Nova York, Edward Caban, “o tráfico de produtos falsificados não é um crime sem vítimas físicas porque ataca empresas legais, governos e consumidores”.

Nova York, como muitas megacidades do mundo, tem suas calçadas, ao redor de locais turísticos, repletas de vendedores ambulantes que oferecem diversos produtos, que vão de peças de roupa a joias falsificadas.