A advogada Kássia Regina Brianez Trulha de Assis, de 41 anos, foi presa suspeita de envolvimento no plano de fuga arquitetado para resgatar Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, líder do PCC, da Penitenciária Federal de Porto Velho (RO). Agora, porém, a Justiça Federal a mandou para prisão domiciliar com uso de tornozleira eletrônica.

De acordo com o jornal O Globo, Kássia alegou que preisa cuidar do filho com Transtorno de Espectro Autista (TEA). Com a decisão judicial, ela só poderá sair de casa em situação de emergência médica. A advogada está no Presídio Militar de Campo Grande (MS) há seis dias e a previsão é de que ela saia nesta quarta-feira (17).

Kássia atuou ao lado de Marcola, líder da maior facção criminosa do Brasil, como ponte de informação com outros detentos. Ele foi condenado a mais de 300 anos de prisão e já está encarcerado há duas décadas. Aos 54 anos, porém, ele está envolvido em um plano para fugir do presídio localizado em Rondônia.

A advogada foi presa na operação Anjos da Guarda, deflagrada pela Polícia Federal na última semana. Na operação, a PF cumpriu 11 mandados de prisão preventiva, além de 13 de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e São Paulo. Na investigação, agentes descobriram que vários presos mantinham contato por códigos levados por advogados.