Justiça concede liberdade provisória a jogadoras presas por injúria racial

Atletas do River Plate fizeram gestos racistas imitando um macaco em direção a um gandula

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Jogadora do River Plate imita macaco para gandula Foto: Reprodução

A Justiça de São Paulo concedeu liberdade provisória na última sexta-feira, 27, às quatro jogadoras do River Plate, da Argentina, que foram presas sob acusação de injúria racial durante uma partida contra o Grêmio pela Brasil Ladies Cup, torneio de futebol feminino, realizado em 20 de dezembro, no estádio do Canindé, na capital paulista.

Na ocasião, uma das jogadoras argentinas fez gestos imitando um macaco em direção ao gandula Kayque Rodrigues. Além disso, outras atletas, durante a partida, xingaram as gremistas de “macaca” e “negrita”, segundo o ge.

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Em protesto, todo o time gremista saiu de campo antes do fim do jogo, e seis jogadoras argentinas foram expulsas. Já o time River Plate também foi banido da competição por dois anos.

O juiz Fernando Oliveira Camargo determinou que as jogadoras Camila Ayelen Duarte, Candela Agustina Diaz, Juana Cangaro e Milagros Naiquen Diaz devem cumprir medidas cautelares, como: comparecer mensalmente em juízo para justificar suas atividades e estão proibidas de mudar de endereço sem comunicar previamente a Justiça.

O magistrado também determinou o pagamento de R$ 25 mil no prazo de cinco dias para a vítima, sob pena de revogação da decisão de relaxar a prisão.