Em meio à crise, a Santa Casa enfrenta outro revés financeiro: o bloqueio de R$ 969 mil em bens pela Justiça Federal por causa de uma acusação de improbidade administrativa contra o ex-provedor da instituição Kalil Rocha Abdalla. Como a reportagem revelou no sábado, 23, o ex-provedor é alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Advocacia-Geral da União (AGU) por irregularidades em contrato firmado em 2010 para que a Santa Casa administrasse a Feira da Madrugada. Segundo a investigação, Abdalla repassou a gestão para outras empresas, levando à perda de receitas da União, dona do terreno da feira.

A Justiça determinou o bloqueio dos bens de Abdalla e do valor recebido pela Santa Casa durante a vigência do contrato. Como o contrato teria sido assinado de forma unilateral pelo ex-provedor, sem consulta aos órgãos administrativos, a instituição tenta reverter na Justiça o bloqueio dos bens.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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