Há quase um mês, a Junta Deliberativa do Vasco confirmou a decisão de mudar o quadro de sócios com direito a voto no clube: reinseriu membros de categorias que não haviam se recadastrado em 2018 e excluiu outros que estavam anistiados desde o mesmo ano. Pois nesta segunda-feira, a Justiça decidiu anular as decisões da Junta sobre a lista de votantes. Tal poder passou, agora, para o presidente da Assembleia Geral, Faues Mussa. A informação foi publicada primeiramente pelos sites “Esporte News Mundo” e pelo “Uol”, e confirmada pelo LANCE!.

A decisão foi da juíza Camila Prado, que se amparou em diferentes artigos do Código Civil para fundamentar a decisão e limitar as decisões do órgão. O artigo 58, por exemplo, resume: “Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto”.

À época da decisão da Junta, já houve polêmica e previsão de batalha jurídica, principalmente pelas centenas de sócios que deixaram de ter direito a voto. Diferentes atores políticos do Vasco se manifestaram sobre o tema. Pela decisão, Mussa é o dono da palavra final, coadjuvado por Alexandre Campello, presidente da diretoria administrativa.

Ambos fazem parte da Junta Deliberativa, que também é composta por Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo, Edmilson Valentim, presidente do Conselho Fiscal, e Silvio Godói, mandatário do Conselho de Beneméritos. A eleição presidencial do Vasco está prevista para novembro.