A justiça americana voltou a prorrogar, até 28 de junho, o prazo concedido à montadora alemã Volkswagen para comunicar propostas de indenização dos clientes americanos que compraram carros a diesel com motores que apresentavam resultados de emissões adulterados.
O tribunal de San Francisco responsável pelo processo informou que decidiu ampliar o prazo, que terminaria em 21 de junho, levando em consideração “a índole extremamente técnica da proposta de acordo e a complexidade dos procedimentos”.
O prazo já havia sido prorrogado de abril para junho.
A audiência de validação do acordo está programada para 26 de julho.
Um acordo de princípio alcançado em abril prevê que a Volkswagen (VW) ofereça aos donos dos 480.000 carros a diesel com as medições de emissões poluentes adulteradas a opção de comprar os seus veículos ou de reparação com “substanciais compensações”.
A VW admitiu que instalou ilegalmente em 11 milhões de veículos a diesel um software que fazia com que as emissões de poluentes se ajustassem ao permitido, quando na realidade os motores contaminavam muito mais o ambiente.
A montadora já reservou 16,2 bilhões de euros para enfrentar as consequências do escândalo. Deste valor, sete bilhões estão destinados para custos judiciais.
Mesmo que o acordo com o tribunal de San Francisco seja aprovado, a VW continuará enfrentando nos Estados Unidos uma investigação penal e processos iniciados por clientes.
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