Os juros futuros operaram com avanço moderado durante a quarta-feira, 21, de agenda doméstica limitada ao dado da arrecadação, que não chegou a interferir nos negócios. No fim da sessão regular, a curva sucumbiu às mínimas do dólar ante o real na casa de R$ 5,18 e as taxas terminaram estáveis, preservando viés de alta em alguns contratos.

Ao longo do dia, a dinâmica foi ditada pelos mercados internacionais e pelo câmbio, e a virada do dólar para baixo à tarde tirou força do avanço das taxas, que haviam encerrado a primeira etapa nas máximas junto com a moeda.

Lá fora, os receios com o avanço da cepa delta hoje foram colocados em stand by e uma série de balanços considerados positivos alimentou o apetite pelo risco, deslocando o fluxo dos títulos americanos para as Bolsas e, com isso, causando avanço nos retornos.

Esse contexto limitou o espaço para a continuidade da devolução de prêmios na curva local, que havia já fechado bem nos últimos dias. O cenário político segue sendo fator de desconforto, mas com influência secundária hoje nos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI).

As taxas dos DIs para janeiro de 2022 e janeiro de 2023 terminaram estáveis em 5,77% e 7,12%. O DI para janeiro de 2025 encerrou com taxa de 8,12%, de 8,095% ontem, e a do DI para janeiro de 2027 passou de 8,563% para 8,57%.

Sem condutores fortes para os negócios, a oscilação foi, de maneira geral, contida, assim como a liquidez ficou abaixo da média diária dos últimos 30 dias.

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A agenda da quarta-feira ficou restrita à arrecadação, que, segundo a Receita Federal, em junho foi de R$ 137,169 bilhões, pouco abaixo da mediana das estimativas, de R$ 137,450 bilhões.


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