Os juros futuros de médio e longo prazos abriram em alta nesta terça-feira, acompanhando a valorização do dólar em meio a ajustes pós-rali nas bolsas no exterior e refletindo ainda realização. Na segunda-feira, as taxas longas fecharam em baixa. Já no curtíssimo prazo, contratos que embutem apostas para a Selic, estão estáveis, sem alteração nas apostas de corte, mais fortes no ritmo de 0,75 ponto porcentual. “A precificação da política monetária está inalterada”, diz Flávio Serrano, economista-chefe do Haitong, que calcula cerca de 60% de chances de redução do juro básico em 0,75 pp e 40% em 0,50% pp embutidas na curva a termo. “É só exterior”, completa, ao avaliar o movimento das taxas futuras.

A alta do IGP-M na primeira prévia de junho (1,36%), após queda de 0,32% em igual prévia de maio, foi absorvida sem fazer preço. Na abertura do dado, o IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, ou preços ao consumidor, e concentra um pouco mais a atenção dos analistas caiu, embora tenha desacelerado a baixa (-0,26% na prévia de junho, após -0,46% em igual leitura de maio).