Um conjunto de fatores favorece o recuo moderado dos juros futuros nesta sexta-feira, 28, em linha com o dólar. Do exterior, vem o tom positivo diante da expectativa de que possa haver algum acordo entre Estados Unidos e China para uma trégua no impasse comercial. No Brasil, várias notícias colaboram para dar alívio às taxas: a meta de inflação de 3,5% em 2022 estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN); a promessa do presidente da Câmara de votar a reforma da Previdência no plenário antes do recesso parlamentar, que começa no dia 18 de julho; além do anúncio do ministro da Economia, Paulo Guedes, de liberar R$ 100 bilhões de recursos que os bancos são obrigados a depositar no Banco Central (BC), os chamados depósitos compulsórios, que já mexeu ontem com os negócios mas que segue como fator positivo.

Às 10h40, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 exibia 5,89%, de 5,92% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2023 estava em 6,68%, de 6,73%, enquanto o DI para janeiro de 2025 mostrava 7,19%, de 7,24% no ajuste de ontem.