Os juros futuros abriram em queda e seguiam em baixa na manhã desta segunda-feira, 20, porém mais perto da estabilidade, influenciados pelo movimento do dólar ante o real e ante outras moedas emergentes, segundo um operador de renda fixa, num dia de agenda fraca. Por aqui, os leilões de linha do Banco Central ajudam a trazer alívio para a moeda norte-americana.

No radar, segue a reforma da Previdência. O presidente da Comissão Especial na Câmara, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), disse hoje que a reforma será tocada independentemente da relação entre o presidente Jair Bolsonaro e o Congresso.

“O governo precisa entender que não tem condições de impor sua vontade à Câmara. A negociação faz parte do processo democrático”, declarou Ramos, em entrevista à Rádio Eldorado. “As declarações do presidente da República Jair Bolsonaro com desapreço pela democracia não vão paralisar o Brasil. A reforma será tocada independentemente da relação entre presidente e Congresso”, afirmou o parlamentar amazonense.

Às 9h43, a taxa do contrato interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 7,03%, de 7,05% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2023 estava em 8,29%, na máxima, de 8,30%, enquanto o vencimento para janeiro de 2025 operava a 8,90%, de 8,91% no ajuste anterior.