Os juros futuros operam com sinais mistos nesta manhã de quarta-feira, 4, em meio à volatilidade do dólar ante o real. Os ativos locais operam com liquidez reduzida, o que favorece a instabilidade das cotações e taxas, por causa do fechamento dos mercados em Nova York pelo feriado nos EUA.

Os agentes de renda fixa ajustam posições em meio ainda à queda de 10,9% da produção industrial brasileira em maio ante abril, que é menor que a mediana das estimativas (-14,0%), calculada pelo Projeções Broadcast. O resultado veio dentro das expectativas dos analistas (-18,00% a -4,60% na comparação mensal). Em relação a maio de 2017, a produção caiu 6,6%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam de um recuo de 16,00% a uma expansão de 2,60%, com mediana negativa de 10,25%. No ano, a indústria teve alta de 2,0% e, no acumulado em 12 meses, avanço de 3,0%.

Às 9h44, o DI para janeiro de 2020 indicava 8,35%, após máxima em 8,39%, de 8,34% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 voltava a cair a 9,30%, ante máxima pouco antes em 9,34%, de 9,32% no ajuste anterior. o dólar à vista estava em alta de 0,12%, aos R$ 3,9017. O dólar futuro de agosto subia 0,09%, aos R$ 3,9120.