Os juros futuros de longo prazo oscilavam perto da estabilidade nesta terça-feira, 13, com viés de baixa, em meio ao fortalecimento moderado do dólar no mercado à vista. Já as taxas de curto prazo seguem mostrando viés de baixa, em reação ao fraco resultado das vendas no varejo no País, que reforça a aposta de que a taxa Selic poderá voltar a subir só em 2020, segundo operadores de renda fixa.

Às 9h47, o DI para janeiro de 2020 estava a 7,03%, de 7,12% no ajuste de segunda. O DI para janeiro de 2021 caía a 8,09%, de 8,16% no ajuste de ontem. E o DI para janeiro de 2023 indicava 9,45%, de 9,47% no ajuste de ontem. No câmbio, o dólar à vista subia 0,08%, a R$ 3,7629.

Esses desempenhos dos ativos locais mostram que o mercado está absorvendo sem sobressaltos a sinalização do presidente eleito, Jair Bolsonaro, ontem, de que a reforma da Previdência deve ficar para 2019.

As vendas do comércio varejista caíram 1,3% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, informou o IBGE. O resultado veio bem pior que a mediana das projeções (-0,15%) e no piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,30% a avanço de 2,10%.

Na comparação com setembro de 2017, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 0,1% em setembro de 2018, também bem abaixo da mediana positiva de 1,55% e perto do piso das estimativas (0% a +3,50%). As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 2,3% no ano. No acumulado em 12 meses, houve avanço de 2,8%.