Os juros futuros operam em baixa na manhã desta segunda-feira, 6, em meio a uma liquidez bem reduzida. O ajuste das taxas reflete uma melhora da percepção sobre o cenário eleitoral, com sinais mais positivos para o candidato Geraldo Alckmin (PSDB), que é bem visto pelo mercado financeiro e que apareceu à frente nas intenções de voto no Estado de São Paulo pela primeira vez, segundo profissionais consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Além disso, há ainda a percepção de que o candidato Jair Bolsonaro (PSL) não se saiu bem em entrevistas recentes e pode ter atingido seu teto nas intenções de voto.

O movimento, no entanto, é limitado pelo dólar, que passou a subir ante o real, após abertura em baixa, pressionado pelo exterior.

Lá fora, a moeda norte-americana avança ante divisas principais e emergentes ligadas a commodities em meio à tensão com as disputas comerciais entre EUA e China, além de expectativas com a inflação (CPI) dos EUA que será divulgada na próxima sexta-feira.

Às 9h49, o DI para janeiro de 2021 exibia 8,84%, na máxima, de 8,85%, enquanto o vencimento para janeiro de 2023 estava em 10,19%, na máxima, de 10,24% no ajuste anterior. Já o DI para janeiro de 2025 marcava 10,82%, de 10,88% no ajuste de sexta-feira. No câmbio, o dólar à vista subia 0,31%, na máxima a R$ 3,7201 (0,33%).

O dólar futuro de setembro estava em alta de 0,30%, a R$ 3,730.